As avaliações finais (trimestrais) do nível básico e médio já são
elaboradas pelas direcções provinciais de educação. Alega-se a questão da padronização
dos conteúdos que devem compor a grelha de questões da avaliação. E é por meio
dessa avaliação que se faz o acompanhamento sistemático e gradual dos alunos de
uma determinada classe ou ciclo de aprendizagem.
No entanto, quando os alunos terminam de fazer esse tipo de avaliação, tem
havido reclamações de vária ordem, como a existência de questões, cuja matéria
não teria sido abordada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Este
tipo de reclamação já deixou de ser novidade para qualquer pessoa que seja, por
isso aos ouvidos de pais e encarregados de educação já não suscita nenhum
espanto.
Actualmente, surge uma nova reclamação ligada às ausências dos professores
na escola durante ao período de avaliação, sobretudo aos delegados de
disciplinas que não se fazem presente ao local de trabalho.
Especula-se, por aí, que receiam passar de sala em sala esclarecer os erros
que de costume são cometidos pela máquina durante a digitação e/ou impressão. Por
outro lado, receiam esclarecer os exercícios que eventualmente não teriam sido
correctamente formulados.
A queixa dos alunos é legítima, pois sempre que alguém vai à escola, espera
encontrar na sala de aulas um professor ou um sujeito que formalmente assume
esse papel. Assim que o professor gazeta ao trabalho enquanto devia orientar a
avaliação que por ele não foi elaborada, pode-se aferir que não tem domínio dos
conteúdos que lecciona, ou se é que tem, logo, não é competente.
Nesta ordem de ideias, não se pretende ignorar alguns fenómenos
(im)previstos (chuva, tráfego) que podem servir como base da justificação da
ausência do professor-delegado, mas, atempadamente deve-se comunicar ao elenco
da direcção da escola para procurar-se meios alternativos com vista a
ocorrência eficaz dessa avaliação, visto que é final e todo cuidado é pouco. Em
muitos casos, os alunos que se julgam espertinhos, têm se beneficiado dessas
ausências para difamar ou acusar ao professor-delgado perante ao director
pedagógico da escola.
Normalmente, as acusações giram em volta de não cumprimento de regulamento
e programas de ensino que são estabelecidos pela escola em harmonia com o
Ministério de Educação. E como o director pedagógico dificilmente presta o
devido acompanhamento da prestação do seu pessoal, a sua intervenção não
desanuvia completamente os pronunciamentos dos alunos quanto à incompetência e
irresponsabilidade do professor-delgado.
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